25 de abril de 2012

Vamos semear

O que esperar de pessoas desconhecidas? De pessoas que, aparentemente, não tem nenhuma ligação com nossas vidas?
Hoje em dia amigos verdadeiros estão escassos, o amor tem se esfriado, muitas vezes até o amor de familiares e parentes. Neste mundo "trombamos" com diversas pessoas nas ruas, nas escolas, no trabalho, em nosso dia-a-dia, pessoas que não conhecemos. Afinal, quando posso dizer que conheço alguém, se em muitas horas nós nem mesmo nos conhecemos direito?
Diversas pessoas carregam em si angústias, saudades, necessidades, segredos insondáveis, desespero, dor, vazio. Se pararmos para pensar: será quantos daqueles que chamamos de amigos se abrem de verdade? Deixam transparecer sua alma e coração?
Os seres humanos, em sua grande parte, tem andado no vale da sombra da morte e nem sequer comentam, nem sequer deixam ecoar um grito de socorro. Enfim, quem irá entender? Quem irá estender a mão? Quando o vale é muito escuro e profundo, quando a dor é insuportável, muitos buscam outros subterfúgios: álcool, drogas, suicídio. Para quê olhar para o colega do lado, para quê incomodar meu parente? Está todo mundo tão ocupado, tão cheio de problemas, tão preocupado consigo...
Neste momento existe Alguém que quase sempre é esquecido, por não acreditarmos Nele, por não querermos relacionamento com Ele, ou simplesmente por não nos lembrarmos de que Ele existe.
Aqueles que O encontraram no vale da sombra da morte, porque Ele também está lá, são agraciados, pois encontram refrigério para a alma, alimento para o espírito. É a luz no fim do túnel, pois a ajuda vem, não se sabe de onde, mas vem.
Os reflexos são pessoas estendendo as mãos, muitas delas desconhecidas, alimento para quem tem fome, calor para o que sente frio, maldições sendo quebradas, coração aquecido pelo Amor verdadeiro.
Semear, seja onde for, no vale, no deserto ou em vastas pastagens, é obrigação daquele que, uma vez no vale, encontrou essa Luz, encontrou o Autor da vida, o Amigo fiel.
Semeemos amor e colhamos frutos do Espírito Santo. 
Vamos semear?

Kátia Parrela
25/04/2012

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